O sucesso de um divórcio

 

''Pois aquilo que o homem semear, isso também colherá'' (Bíblia Sagrada,Gl. 6:7)

Conta-se a história de um conselheiro que foi procurado por um marido desesperado. Tal marido não aguentava mais seu casamento. Em sua opinião, a esposa era a raiz de todos os problemas que enfrentava. Falava muito, reclamava de tudo, briguenta, rancorosa, não se cuidava, implicante, ciumenta ao extremo, impaciente, enfim, chata. O marido estava com tanto ódio no coração por estar sofrendo com tudo aquilo, que não queria simplesmente o divórcio, mas desejava que a separação fizesse muito mal a sua esposa. Ele estava cansado e queria que ela sofresse muito por todo o tempo que o fizera padecer. O conselheiro argumentou que um simples divórcio seria algo relativamente bom para a esposa, que deixaria de conviver com brigas e desavenças, argumento com o qual o marido concordou. A proposta do conselheiro foi a seguinte: ''Trate sua esposa como uma rainha dentro de casa. Durante seis meses seja um marido exemplar, faça tudo aquilo que ela gosta, agrade-a o tempo todo, seja atencioso, esforce-se por uma boa comunicação, perdoe-a pelas ruindades, dê presentes, chegue cedo, cuide das coisas do lar, seja romântico, ame-a, trate bem a mãe dela, enfim, faça tudo o que for necessário para agradá-la. Após este tempo de tratamento de rainha, divorcie''. O marido entendeu rapidamente a estratégia do conselheiro; divorciar quando tudo vai mal, acaba sendo um benefício, mas quando as coisas estão caminhando muito bem, o divórcio gera um grande sofrimento, é um castigo. Tal marido voltou para casa e, com muito esforço, colocou em prática os conselhos do seu mentor. Passados muitos meses, o conselheiro encontrando o marido, argumentou sobre a situação atual, perguntando se o divórcio havia ocorrido, já que mais de um ano se passara. O marido respondeu: ''Não houve nem haverá divórcio, descobri que tenho uma rainha dentro da minha casa! Não largo dela de jeito nenhum!!!''

Jesus contou uma parábola dizendo que quando nos distraímos, corremos o risco de termos sementes ruins plantadas em nossa vida, família e relacionamentos (Mt. 13:25). Atente para isso! Não permita que as adversidades da vida gerem distração no seu propósito de plantar sementes boas em sua vida, projetos e realizações.

Existe um princípio que rege o universo: o princípio da semeadura. Tudo aquilo que plantamos, colhemos. A história, acima, ilustra a realidade de muitos lares, por vezes, estamos sofrendo com situações que nós mesmos promovemos. À medida que o marido da nossa história começou a semear coisas boas em seu relacionamento conjugal, mudou o tipo de colheita.  Causas e consequências... A estratégia ideal é alterarmos o presente e a possibilidade do futuro, semeando. Avalie as sementes que você tem espalhado: amor, paciência, perdão, tempo, espiritualidade, companheirismo, fé na mudança, são algumas sementes que podem mudar o futuro. Caso você não esteja encontrando este tipo de semente em sua vida e família, busque-as em seu coração (intimidade), na Palavra de Deus (Bíblia Sagrada) e na comunhão com o corpo de Cristo (Igreja).

Certamente, você encontrará sementes necessárias para o início de um novo plantio. Mesmo que nos primeiros dias você não veja o resultado do seu investimento, continue trabalhando arduamente, com certeza, valerá o empenho.

Por: Edinei B. Reolon