Provas da bondade de Deus

Eu vi pessoas. Sorrindo, caminhando, comendo, abraçando, conversando, interagindo. Mãos ajudando, pés acompanhando, olhos velando, ouvidos compreendendo, boca consolando, gente se amando.

Eu vi serras. Com sol, sem sol, com chuva, sem chuva, com neblina, sem neblina. Cachoeiras imponentes, outras singelas e discretas, vegetação exuberante, tons múltiplos de verde, de amarelo, de vermelho e de laranja, árvores gigantes e imponentes, montanhas e vales arrebatadores.

Eu vi praia. Ondas espumantes, areia geladinha e macia no pé, brilho do sol refletindo como diamante na água salgada, gaivotas em vôos macios, crianças, pais, amigos, adolescentes, namorados, todos usufruindo as belezas e aventuras do mar.

Eu vi amor. No companheirismo, na troca, na brincadeira, na corrida, na caminhada, na divisão de uma água de côco, no novo respeitando o velho, no velho se esbaldando com a energia do novo, na delícia de um picolé, na paz de ombros que se completam.

O Salmo 119.64 me diz que tudo que vi é prova da bondade de Deus: Ó Senhor, a terra está cheia de provas da tua bondade! Envia-me os teus mandamentos.

Interessante a continuação do versículo. A bondade de Deus pode ser experimentada e provada todos os dias, desde que em conexão de fé com Ele. Estacionar na bondade, no entanto, não é o propósito maior em nossas vidas, devemos desejar aprender os mandamentos provenientes da perfeita bondade de Deus.

Deus é bom. O tempo todo, Deus é bom. Como Ele, bons e perfeitos são todos os Seus mandamentos, pois nos inspira a andar na prática de boas obras. Obras que jamais terão o poder de nos salvar, pois somente a graça de Cristo nos salva. Mas, ainda assim, a prática de boas obras é o estilo de vida de todo salvo em Jesus.

Tudo sempre pode melhorar. Olhe a sua volta. Perceba a presença do Eterno. Veja e prove a bondade do Senhor. Observe seu semelhante, contemple o céu, ouça os sons, é tudo lindo e perfeito demais para se creditar a um acaso, mesmo que científico. Abra o olho, olhe com o coração. Eu vi.

Por Edmilson Mendes