Transexual diz estudar teologia para se tornar a primeira “reverendo” do Brasil

 

As igrejas inclusivas, onde homossexuais, bissexuais e transexuais são aceitos de maneira aberta, tem crescido no Brasil de forma significativa.

No Brasil, atualmente existem aproximadamente 40 denominações com essa abordagem, sendo lideradas por homossexuais assumidos.

De acordo com informações do Yahoo!, a motivação dos fundadores dessas igrejas é oriunda de uma reação à rejeição do comportamento homossexual nas igrejas tradicionais.

O reverendo Nancy Wilson, líder da Igreja Cristã Metropolitana (ICM) afirma que os frequentadores das igrejas inclusivas não são apenas gays: “Hoje não só atraímos homossexuais como também quem diz: ‘Sou solidário a vocês na busca por mais compreensão religiosa’”.

Na ICM, a transexual Alexya Lucas Salvador afirma ter encontrado espaço para conviver e praticar sua fé: “Eu percebi que eu podia ter uma igreja onde podia ser eu mesma. [...] Me alegro por que posso dizer ‘venham, aqui tem uma casa para vocês’”, disse.

Alexya afirma estar estudando teologia para ser a primeira reverenda transexual do Brasil: “As igrejas cristãs vão ter de se abrir para a homossexualidade, para a transexualidade. Eu sei que eu não vou ver isso, mas estou fazendo parte deste processo”, acredita.

Uma das mais conhecidas igrejas inclusivas do Brasil é a Comunidade Cidade de Refúgio, fundada pela pastora Lana Holder.

A estratégia da denominação para atrair novos frequentadores se passa por reproduzir o ambiente que comumente é frequentado por seu público-alvo: as baladas.

Lana explica que nas festas “EletroGospel” realizadas na Cidade de Refúgio, bebidas alcoolicas não são permitidas: “O objetivo é que todos se divirtam com moderação. Somos cristãos e, portanto, contra qualquer promiscuidade”, pontua.

A expansão dessa modalidade de denominações tem preocupado a Igreja Católica, que assume postura abertamente contrária ao homossexualismo. Na visão de Bento XVI, a prática homossexual ameaça a família.

“Não há como negar a crise que ameaça a família em seus fundamentos – especialmente no mundo ocidental”, disse o Papa, ressaltando que o casamento entre homem e mulher é “o autêntico ambiente para se entregar o plano da existência humana”.

Fonte: Gospel+