Eu era cega, mas agora eu vejo - depoimento de uma saudita

 

"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo - um Deus, amém. Sou uma garota saudita de 25 anos e moro na Arábia Saudita. Fui criada em uma família muçulmana típica, que praticava todos os costumes da religião. Comecei a orar por volta dos meus 13 anos, mas depois parei de orar”.

A Portas Abertas Internacional  recebeu o depoimento de uma garota saudita e quer compartilhá-lo. O remetente adicionou ao testemunho: "Ainda é uma visão rara, um testemunho de uma menina saudita. Ela enviou seu testemunho ao nosso site, mas não sabemos nada dela. Admiramos a sua coragem de compartilhar sua fé. O resultado é que várias pessoas têm respondido ao testemunho em nosso site, escrevem comentários como "Bem-vinda aos fiéis da Arábia’. Dessa forma, os cristãos se tornam conscientes de que  existem outros crentes no país. Graças a Deus, que foi quem os trouxe ao Seu amor. "

“Meu pai costumava me bater para me fazer orar, pois dizia: ‘O Mensageiro de Deus (a paz esteja sobre ele) disse: "Obriguem os seus filhos a orar quando tiverem sete anos de idade, e bata neles se não o fizerem aos dez anos", como foi declarado por Ahmed e Dawud Abu’.”

“Mas a ordem de Maomé de espancamento e castigo severo para me forçar a orar não tinha nenhum resultado positivo. Eu não me importava com a minha vida sem oração e, como já era considerada uma infiel, iria para o inferno. Dias, meses e anos se passaram sem oração. Eu queria, de todo o meu coração, orar e agradar ao deus do Islã, mas havia razões que me impediam de fazê-lo. Primeiro, houve a inadequação do ritual de banho (um tipo de lavagem), já que as dúvidas satânicas ou impurezas corporais a invalidavam. Depois,  era o número de prostrações: eu me perguntava se minha oração estava completa, ou se tinha esquecido alguma prostração. Além disso, eu ainda tinha muitos outros problemas desse tipo.”

O Tormento da Sepultura

“E, assim, a canção "O tormento da sepultura", com reflexões sobre o que acontece depois morte, conforme a doutrina islâmica, começou a me perturbar. Eu tinha certeza de que iria enlouquecer por causa desta superstição. Não havia nenhuma garantia de vida eterna. Comecei a fazer a oração obrigatória e seguir a Sunna, a tradição. Fiz a oração de vigília da noite, como uma última tentativa, que talvez me levasse a perseverar. Fiz isso por um tempo até parar, como de costume.

Fiquei muito deprimida, tinha certeza de que eu era o "povo do fogo" e que não seria salva do tormento da sepultura. Eu falei muito com Deus e pedi-lhe que me ajudasse. O Senhor sabe que eu desejava a sua vontade e que não poderia viver sem ele, mas não poderia manter esses costumes religiosos estranhos. Em 2009 eu comprei um computador e um dia procurei no YouTube uma entrevista com a Doutora Sultan Wifaa. Naquela época eu não sabia muito sobre a Dra.Wifaa, não sabia que era uma ex-muçulmana, mas estava curiosa para saber mais sobre ela. Eu procurei e encontrei uma entrevista dela com o irmão Rashid, apresentador do show Su"aal Jaree (A Questão Bold), sendo essa a primeira vez que eu assisti ao programa. Foi lindo quando anunciaram  que apresentariam uma série sobre "O tormento da sepultura". Porém eu tinha tanto medo dessa superstição, que hesitei muito. Simplesmente não conseguia criar coragem para assistir ao programa.

Então, comecei a ver outras séries dele, estudei as histórias e descobri que o irmão Rashid não tinha inventado nada, que tudo o que ele mencionava poderia ser confirmado. Isso me deixou muito desiludida com o Islã e os seus mensageiros e descobri que eu tinha sido enganada, mas não tive coragem de dizer isso em voz alta! E este é o caso de muitos muçulmanos.

Finalmente decidi assistir à série "A tormenta da sepultura", que foi um grande choque para mim. A série quebrou minha barreira do medo e me confirmou que o Islã não era a religião de Alá. E, sem hesitação, entreguei a minha vida ao Senhor Jesus, porque ele é o Deus do amor e da paz. O verdadeiro Deus olhou para a minha fraqueza, respondeu à minha oração e me levou para o seu caminho.

E eu sabia que era a sua voz. Eu sabia que ele estava me chamando e respondi ao seu apelo. Agradeço ao Senhor, que me livrou. Tenho uma mensagem do fundo do coração para o povo muçulmano: peço a vocês que perguntem sobre o cristianismo dos cristãos. Não leiam sobre isso em sites islâmicos, porque não dizem sempre a verdade. Deus os abençoe.”

Portas Abertas